A literatura, a liberdade e a humanização do homem
Veredas n. 25
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Como Citar

ABRAHÃO, T. H. de C.; INFANTE, U. A literatura, a liberdade e a humanização do homem. Veredas: Revista da Associação Internacional de Lusitanistas, [S. l.], n. 25, p. 5–20, 2017. DOI: 10.24261/2183-816x2501. Disponível em: https://revistaveredas.org/index.php/ver/article/view/366. Acesso em: 24 abr. 2024.

Resumo

Em virtude da diminuição paulatina do senso histórico dos homens — consciências por isso passíveis, diante da realidade social, a viverem em meio a valores fragmentados que não permitem uma compreensão mais completa e profunda de sua situação no mundo —, haveria, segundo Jean-Paul Sartre, uma função para a literatura, a saber, ser um meio para estimular a percepção da liberdade e da responsabilidade do homem, evidenciando, com isso, o papel humanizador da arte literária, fundada sobre o alicerce de um pensamento filosófico (o existencialismo) que se quer um humanismo. A partir do pensamento sartriano, veremos que as ideias do crítico literário brasileiro Antonio Candido sobre o papel da literatura convergem para os mesmos propósitos, de modo que, de nossa parte, sublinharemos a importância das afirmações teóricas dos dois estudiosos para debatermos a atualidade.

https://doi.org/10.24261/2183-816x2501
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Referências

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Copyright (c) 2017 Thiago Henrique de Camargo Abrahão, Ulisses Infante