Da perda do mundo à natalidade como categoria central do pensamento político: a trajetória de Hannah Arendt
Veredas 38
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Palavras-chave

Hannah Arendt, apátrida, natalidade.

Como Citar

REGIANI, Álvaro R. Da perda do mundo à natalidade como categoria central do pensamento político: a trajetória de Hannah Arendt. Veredas: Revista da Associação Internacional de Lusitanistas, [S. l.], n. 38, p. 84–101, 2023. DOI: 10.24261/2183-816x0638. Disponível em: https://revistaveredas.org/index.php/ver/article/view/800. Acesso em: 3 dez. 2023.

Resumo

Objetiva-se neste artigo interpretar os percursos da filósofa Hannah Arendt na elaboração da categoria política de natividade, relacionando-os com sua experiência de apatridia, prisão, fuga e exílio nos Estados Unidos entre 1930-1940. Em Lisboa, após a notícia da morte do filósofo Walter Benjamin, Hannah Arendt escreve o texto "Nós os refugiados" (1943) para descrever a situação dos "recém-chegados". Anos depois, no livro A condição humana (1958), ela substancializa este conceito como natalidade, tornando-o uma categoria central em seu pensamento político. Ler Hannah Arendt nos dias atuais possibilita transmitir a importância do amor mundi e das condições existenciais que permitem ao mundo acolher os recém-chegados.

https://doi.org/10.24261/2183-816x0638
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