Edição Atual
O marco inicial da teoria dos afetos remonta aos estudos do filósofo Baruch Spinoza (1632-1677), que cita e define os vários afetos – Amor, Ódio, Admiração, Desprezo, Grata Surpresa, Decepção, Compaixão, Esperança, Temor –, sendo todos estes originados do Desejo, da Alegria ou da Tristeza.
No final da terceira parte do livro Ética, encontramos a definição geral do afeto, considerado uma ideia “[...] pela qual a mente afirma a força de existir [...]” (Spinoza, 2009, p. 151).O tratado de Spinoza vem sendo revisitado por pensadores de diferentes vertentes. Gilles Deleuze é um desses, e, em sua interpretação, afeto denomina o modo de pensar não representativo, variação contínua da força de existir, distinguindo-se da ideia, modo de pensamento que sempre representa algo. Deleuze e Guattari aprofundam a discussão no campo da Arte, terreno propício para mobilizar os sujeitos, sejam eles produtores ou receptores, e consequentemente gerar e expressar afetos (Deleuze; Guattari, 1991).
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