Resumo
A obra poética da Marquesa de Alorna foi deveras (re)conhecida pelos seus contemporâneos em forma de manuscritos, visto que apenas após a sua morte vem a lume, através da responsabilidade de suas filhas, sua obra poética
completa. Esta poesia é marcadamente revestida, entre outras coisas, de um tom inquietante que desemboca em versos que referem, muitas vezes, o lexema melancolia. Contudo, para a escritora tal vocábulo é revestido de várias facetas. Nossa proposta é analisar qual o entendimento poético de melancolia em sua obra, recorrendo a críticos que pensaram este conceito, para tentarmos perceber a dinâmica que esta palavra gera em sua poética.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2014 Fábio Mário da Silva