(Un)learning trajectories in Mulheres empilhadas, by Patrícia Melo
Capa Veredas 37
PDF (Português (Brasil))

Keywords

contemporary literature
silence
violence against women
femicide

How to Cite

COUTINHO, I. V. B. F. (Un)learning trajectories in Mulheres empilhadas, by Patrícia Melo. Veredas: Revista da Associação Internacional de Lusitanistas, [S. l.], n. 37, p. 24–40, 2022. DOI: 10.24261/2183-816x0237. Disponível em: https://revistaveredas.org/index.php/ver/article/view/831. Acesso em: 11 nov. 2025.

Abstract

This text brings reflections on contemporary Brazilian literature, having as an empirical universe of investigation the contemporary romance Mulheres empilhadas, by Patrícia Melo (2019), which discusses, among other issues, violence against women, femicide. The objective is to analyze the (un)learning trajectories undertaken during the geographic and identity transits of the protagonist and narrator, called "young lawyer", who faces gender violence and its consequences, both in her personal life and professional activity. The book unites three discursive levels, to evidence, through female characters, an authorial voice that highlights the need to re-signify the symbolic constructs, both sociocultural and political, that feed sexist culture, impunity and the most diverse forms of subordination and silencing imputed to women in contemporaneity.

https://doi.org/10.24261/2183-816x0237
PDF (Português (Brasil))

References

AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Tradução de Vinícius Nicastro Honesco. Chapecó, SC: Argos, 2013.

ALMEIDA, Sandra Regina Goulart. Mobilidades culturais, geografias afetivas: espaço urbano na narrativa brasileira contemporânea. In: DALCASTAGNÈ, Regina; LEAL, Virgínia M. V. Espaço e gênero na literatura brasileira contemporânea. Porto Alegre, RS: Zouk, 2015.

ARAÚJO, Maria da Conceição Pinheiro. Tramas Femininas na Imprensa do Século XIX: Tessituras de Ignez Sabino e Délia.Tese (Doutorado em Letras) Faculdade de Letras, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2008. Disponível em: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1894Acesso em 06/10/2020

ATLAS da violência. Fórum Brasileiro de Segurança pública, 2021. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/publicacoes/213/atlas-da-violencia-2021-principais-resultados. Acesso: 02/12/2021

BANDEIRA, Lourdes Maria; MARTINS, Ana Paula Antunes. Violências nominadas pelo crime de feminicídio: notas para o aprimoramento das políticas públicas de prevenção no Brasil. In: MIGUEL, Felipe Luis; BALLESTRIN, Luciana. (Orgs.) Teoria e política feminista: contribuições ao debate sobre gênero no Brasil. Porto Alegre: Editora Zouk, 2020.

BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo: fatos e mitos. Tradução de Sérgio Milliet. 4. ed. São Paulo: Difusão européia do livro, 1970. Disponível em: https://farofafilosofica.com/2016/11/21/simone-de-beauvoir-bibliografia-em-pdf/. Acesso: 01/09/2020

BLANCHOT, Maurice. A conversa infinita: a palavra plural. São Paulo: Escuta, 2010.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão de identidade. 6 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.

COSTA, Marcondes Lima da; SILVA, Anna Cristina L. R da; ANGÉLICA, Rômulo Simões. Muyrakytã ou muiraquitã, um talismã arqueológico em jade procedente da Amazônia: uma revisão histórica e considerações antropogeológicas. Acta maz.[online]. 2002, vol.32, n.3, pp.467-467. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S00449672002000300467&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso: 03/10/2021

DALCASTAGNÈ Regina. O prego e o rinoceronte. Porto Alegre, Editora Zouk, 2021.

DALCASTAGNÈ, Regina. Literatura brasileira contemporânea: um território contestado. Vinhedo: Editora Horizonte/Rio de Janeiro: Editora da UERJ, 2012.

DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. Tradução Heci Regina Candiani. São Paulo: Boitempo, 2016.

DIDI-HUBERMAN, Georges. Sobrevivência dos vaga-lumes. Tradução era Casa Nova; Márcia Arbex. Belo Horizonte, MG: Editora UFMG, 2014.

KEHL, Maria Rita. Deslocamentos do feminino. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2016.

MACHADO, Lia Z. Gênero, um novo paradigma? Cadernos Pagu. n. 11. Campinas - SP, Núcleo de Estudos de Gênero-Pagu/Unicamp, Unicamp, 1998, p. 107-125.

MATOS, Marlise. Epistemologias crítico-feministas de gênero e raça: contribuições e desafios para as ciências e a pesquisa no Brasil. MIGUEL, Felipe Luis; BALLESTRIN, Luciana. (Orgs.) Teoria e política feminista: contribuições ao debate sobre gênero no Brasil. Porto Alegre: Editora Zouk, 2020.

MBEMBE, Achille. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção e política da morte. São Paulo: n-1 edições, 2018.

MIGUEL, Felipe Luis; BALLESTRIN, Luciana. (Orgs.) Teoria e política feminista: contribuições ao debate sobre gênero no Brasil. Porto Alegre: Editora Zouk, 2020.

MELO, Patrícia. Mulheres empilhadas. São Paulo: Leya, 2019.

ORLANDI, Eni Puccinelli. As formas do silêncio: no movimento dos sentidos. 6. ed. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2007.

SAFFIOTI, Heleieth. Gênero, patriarcado e violência. 2. ed. São Paulo, Editora Perseu Abramo, Coleção Brasil Urgente, 2011.

SEGATO, Rita Laura. ​ Femigenocidio y feminicidio: una propuesta de tipificación​ In: Labrys Études féministes/Estudos feministas, Brasília, Montreal, París, n.24, jul.-dez., 2013. Edição digital. Disponível em: https://www.labrys.net.br/labrys24/feminicide/rita.htm. Acesso: 03/12/2021

SEGATO, Rita Laura. ​Las estructuras elementales de la violência: ensayos sobre género entre la antropología, el psicoanálisis y los derechos humanos​. Bernal, Argentina: Universidad Nacional de Quilmes, 2003.

SPIVAK, Gayatri Chakravorty. ​Pode o subalterno falar?​Tradução Sandra Regina Goulart Almeida, Marcos Pereira Feitosa, André Pereira Feitosa. 2 reimpressão. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014. Disponível em: http://wisley.net/ufrj/wp-content/uploads/2015/03/images_pdf_files_Pode_o_subalterno_falar-Spivak.pdf​. Acesso em 20/09/2020.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2022 Ilmara Valois Bacelar Figueiredo Coutinho