Encenações Cosmográficas: A Epopeia Renascentista, Espaço Autorreflexivo (Camões, Corte-Real)
Veredas n.º 23 ― Especial Oxford
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FRIEDLEIN, R. Encenações Cosmográficas: A Epopeia Renascentista, Espaço Autorreflexivo (Camões, Corte-Real). Veredas: Revista da Associação Internacional de Lusitanistas, [S. l.], n. 23, p. 111–126, 2016. Disponível em: https://revistaveredas.org/index.php/ver/article/view/9. Acesso em: 19 oct. 2025.

Abstract

A poesia épica do Renascimento, nos seus dois maiores exemplos, Os Lusíadas e Naufrágio de Sepúlveda , dedica um espaço central para a encenação e a reflexão sobre a poesia e o saber, e o seu lugar de importância para o homem. N'Os Lusíadas , o episódio final da Ilha dos Amores forma o palco para a encenação narrativa de três gêneros poéticos e do seu contexto epistemológico. Essa leitura autorreflexiva do poema é corroborada pelo testemunho da segunda grande epopeia do Renascimento português: o Naufrágio de Sepúlveda de Jerónimo de Corte-Real retoma os mesmos pontos em relação à constituição de saber e poesia, mas responde de maneira diametralmente oposta à afirmação do poema camoniano de que as armas precisam da mediação das letras para a fama dos novos heróis lusitanos se constituir.
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