A episteme feminina na poesia portuguesa do século XX: Sophia de Mello Breyner Andresen, Maria Teresa Horta e Ana Luísa Amaral
Capa Veredas n. 30
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Palavras-chave

episteme feminina
poesia portuguesa
Sophia de Mello Breyner Andresen
Maria Teresa Horta
Ana Luísa Amaral

Como Citar

LAKS, D. M.; CURI, C. V. F. A episteme feminina na poesia portuguesa do século XX: Sophia de Mello Breyner Andresen, Maria Teresa Horta e Ana Luísa Amaral. Veredas: Revista da Associação Internacional de Lusitanistas, [S. l.], n. 30, p. 130–146, 2019. DOI: 10.24261/2183-816x0930. Disponível em: https://revistaveredas.org/index.php/ver/article/view/556. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

A importância feminina na produção literária portuguesa tem se tornado objeto de interesse crescente das mais diferentes áreas. A escrita feminina apresenta nomes de extrema importância espalhados por diversos séculos, desde Soror Violante do Céu, freira do século XVII, até poetas cronologicamente mais próximas, como Irene Ramalho, Sophia de Mello Breyner Andresen, Maria Teresa Horta e Ana Luísa Amaral, entre outras. Apesar do crescente reconhecimento de autoras mulheres, ainda se constata a ausência de um cânone que dê conta das perspectivas epistemológicas e críticas da escrita feminina em Portugal. O objetivo do presente ensaio é discutir aspectos particulares e relacionar a produção poética de três grandes escritoras do século XX português: Sophia de Mello Breyner Andresen, Maria Teresa Horta e Ana Luísa Amaral. As três poetas, além de serem grandes representantes de suas gerações, estão inseridas em ondas feministas diferentes, apresentando assim um panorama das reivindicações feministas durante o século.

https://doi.org/10.24261/2183-816x0930
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