Resumo
O artigo pretende discutir a importância da releitura do romance Bom Crioulo, de Adolfo Caminha, no contexto atual. Lançado em 1895, para escândalo da sociedade da época, ele continua, de algum modo, sendo uma perturbação no cenário cultural brasileiro. Reivindicado como o primeiro romance nacional a trazer a público um protagonista gay, Bom Crioulo chama atenção ainda para uma série de outras ausências em nossa literatura — não apenas a do século XIX, mas também a de hoje, que, de um modo geral, não dá guarida para personagens como Amaro.
Referências
Caminha, Adolfo. Bom Crioulo. São Paulo: Hedra, 2009.
Dalcastagnè, Regina. Literatura brasileira contemporânea: um território contestado. Rio de Janeiro: Editora da UERJ; Vinhedo: Horizonte, 2012.
Ferréz. Ninguém é inocente em São Paulo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2006.
Howes, Robert. Raça e sexualidade transgressiva em Bom Crioulo de Adolfo Caminha. Graphos, João Pessoa, v. 7, n. 2/1, p. 171–190, 2005.
Morel, Edmar. A Revolta da Chibata: subsídios para a história da sublevação da Esquadra pelo marinheiro João Cândido em 1910. 3. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1979.
Trevisan, João Silvério. Introdução. In: Caminha, Adolfo. Bom Crioulo. São Paulo: Hedra, 2009.
Young, Iris Marion. Inclusion and democracy. Oxford: Oxford University Press, 2000.
Zola, Emile. O romance experimental e O naturalismo no teatro. São Paulo: Perspectiva, 1982.
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Zola, Emile. O romance experimental e O naturalismo no teatro. São Paulo: Perspectiva, 1982.
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