Abstract
O artigo analisa a trajetória de Ferréz no contexto do movimento Literatura Marginal vinte anos após sua primeira publicação, a coletânea de poemas Fortaleza da desilusão (1997) até seu último romance Deus foi almoçar (2012). Este manuscrito é um diálogo com a crítica produzida nos vinte anos de aparição de Ferréz. Este artigo procura avaliar o impacto de Ferréz na produção literária brasileira contemporânea. O artigo apresenta uma discussão crítica para a compreensão do campo literário e cultural brasileiro na contemporaneidade. Atenção especial será dada ao personagem de Calixto, protagonista do romance Deus foi almoçar, como uma representação de outra forma de marginalidade como sugestão de que há uma continuação da característica marginal de Ferréz.

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