The insurgent aesthetics of the Anarkofunk collective: the favela as a place of struggle and disobedience
Capa Veredas 27
PDF (Português (Brasil))

Keywords

favelas of Rio de Janeiro
anarchist aesthetics
funk of Rio de Janeiro

How to Cite

LORIA, L. The insurgent aesthetics of the Anarkofunk collective: the favela as a place of struggle and disobedience. Veredas: Revista da Associação Internacional de Lusitanistas, [S. l.], n. 27, p. 47–67, 2018. DOI: 10.24261/2183-816x0327. Disponível em: https://revistaveredas.org/index.php/ver/article/view/409. Acesso em: 11 oct. 2025.

Abstract

The collective Anarkofunk is a funk group from Rio de Janeiro that appropriates art as a means of struggle and transformation. This becomes visible through the engaged and politicized artistic practices carried out by this collective who chose the periphery as the place from which aims to transform society through insurgency and civil disobedience. Through an anarchic aesthetic, the urban periphery is presented, according to the collective Anarkofunk, as the place that stands and fights against the state and against its institutions, against the hegemonic (classist, hierarchical and oppressive) models that depreciate it; as an independent and autonomous place where rebellion and revolution can potentially take action, thus breaking with any type of institutional dialogue, and where violence functions as an instrument of struggle, destruction and regeneration. The analysis concerning the collective Anarkofunk will be introduced by a brief contextualization of the musical style of funk in the context of Rio.

https://doi.org/10.24261/2183-816x0327
PDF (Português (Brasil))

References

Araujo, Marianna. Funk como manifestação cultural. Observatório de Favelas, Rio de Janeiro, 10 out. 2008. Disponível em: <https://goo.gl/k1m4X4>. Acesso em: 18 abr. 2017.

Carvalho, Adriana. A favela tem nome próprio: a (re)significação do local na linguagem do funk carioca. RBLA, Belo Horizonte, v. 9, n. 2, p. 369-390, 2009.

Carvalho, Paulo César. Arte engajada ou arte independente: that's the question! Libertárias: arte e anarquia, São Paulo, n. 2, dez./jan. 1998.

Coletivo 28 de Maio. O que é uma ação estético-política? (um contramanifesto). Vazantes, Fortaleza, v. 1, n. 1, p. 192-200, 2017. Disponível em <http://periodicos.ufc.br/vazantes/article/view/20463/30900>. Acesso em: 15 fev. 2017.

Feltran, Gabriel. Periferias, direito e diferença: notas de uma etnografia urbana. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 53, n. 2, p. 565-610, 2010.

Feltran, Gabriel; Cunha, Neiva Vieira da (Org.). Sobre as periferias: novos conflitos no Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: Lamparina, 2013.

Fischer-Lichte, Erika. Estética de lo performativo. Madrid: Abadas, 2011.

Flor do Asfalto. Blog Okupa y Resiste, [S.l.], 29 set. 2011. Disponível em: <https://goo.gl/eh7Waz>. Acesso em: 22 mar. 2017.

Freire Filho, João; Herschmann, Micael. Mídia, pânico moral e o funk carioca. In: Freire Filho, João; Herschmann, Micael (Org.). Comunicação, Cultura & Consumo: a (des)construção do espetáculo contemporâneo. Rio de Janeiro: E-Papers, 2005. p. 241-254.

Gangsta Rap. Urban Dictionary. San Francisco, 2017. Disponível em: <https://goo.gl/28vxmz>. Acesso em: 18 abr. 2017.

Góes, Laércio Torres de. Contra-hegemonia e internet: Gramsci e a mídia alternativa dos movimentos sociais na web. In: Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação da Região Nordeste, 9., Salvador, 7-9 jun. 2007. Anais... São Paulo: Intercom, 2007.

Gramsci, Antonio. Cadernos do cárcere. Organização de Carlos Nelson Coutinho, Luiz Sérgio Henriques e Marco Aurélio Nogueira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. v. 3.

Hall, Stuart. Sin garantias: trayectorias y problemáticas en estudios culturales. Edición de Eduardo Restrepo, Catherine Walsh y Víctor Vich. Popayán: Envión, 2010.

Herschmann, Micael. O funk e o hip-hop invadem a cena. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2000.

Hikiji, Rose Satiko Gitirana; Caffé, Carolina. Artes da periferia: conflito em imagens, música e dança. In: Feltran, Gabriel; Cunha, Neiva Vieira da (Org.). Sobre as periferias: novos conflitos no Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: Lamparina, 2013.

Kropotkin, Piotr. Palavras de um revoltado. São Paulo: Ícone, 2005.

Lopes, Adriana Carvalho. Funk-se quem quiser: no batidão negro da cidade carioca. Rio de Janeiro: Bom Texto, 2011.

Lopes, Adriana Carvalho. A favela tem nome próprio: a (re)significação do local na linguagem do funk carioca. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, Belo Horizonte, v. 9, n. 2, p. 369-390, 2009.

Martins, Angela Maria Roberti. A rebeldia e a arte dos "malditos" anarquistas. Concinnitas, Rio de Janeiro, v. 1, n. 24, set. 2014.

Mizrahi, Mylene. A institucionalização do funk carioca e a invenção criativa da cultura. Antítese, Londrina, v. 6, n. 12, p. 855-864, jul./dez. 2013.

Rancière, Jacques. O que significa estética. Ymago Project, Lisboa, 2011. Disponível em: <http://www.proymago.pt/Ranciere-Txt-2>. Acesso em: 18 jan. 2017.

Russano, Rodrigo. Bota o fuzil pra cantar! O funk proibido no Rio de Janeiro. Dissertação (Mestrado em Música) — Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015.

Saudino, Leandro; Mageste, Rodolfo. Funkeiros de Irajá promovem "baile de corridor" sem violência. O Globo, Rio de Janeiro, 11 set. 2016. Disponível em <https://goo.gl/LosXuL>. Acesso em: 22 fev. 2017.

Thoreau, Henry David. Desobediência civil. [S.l.]: EbooksBrasil, [1849]1999. Disponível em: <https://goo.gl/WTiAPG>. Acesso em: 22 fev. 2017.

Vergara, Camile. Corpo transgressão: a violência traduzida nas performances do Coletivo Coiote, Bloco Livre Reciclato e Black Blocs. Cadernos de Arte e Antropologia, Salvador, v. 4, n. 2, p. 105-123, 2015.

Vianna, Hermano. O mundo do funk carioca. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1988.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2018 Luana Loria