Resumen
El colectivo Anarkofunk es un grupo funk de Río de Janeiro que se apropia del arte como medio de lucha y de transformación. Esto se hace visible por medio de las prácticas artísticas comprometidas y politizadas realizadas por este colectivo, que escogió la periferia como lugar a partir del cual desea transformar la sociedad a través de la insurgencia y la desobediencia civil. Por medio de una estética anárquica, la periferia urbana es presentada, según el colectivo Anarkofunk, como el lugar en que se ubica y lucha contra el Estado y sus instituciones, contra los modelos hegemónicos (clasistas, jerárquicos y opresivos) que la deprecian; como lugar independiente y autónomo, en el cual la rebelión y la revolución pueden potencialmente tener lugar, rompiendo así con cualquier tipo de diálogo institucional, y donde la violencia actúa como instrumento de lucha, destrucción y regeneración. El análisis relativo al colectivo Anarkofunk será introducido por una breve contextualización del estilo musical funk en el contexto carioca.
Citas
Araujo, Marianna. Funk como manifestação cultural. Observatório de Favelas, Rio de Janeiro, 10 out. 2008. Disponível em: <https://goo.gl/k1m4X4>. Acesso em: 18 abr. 2017.
Carvalho, Adriana. A favela tem nome próprio: a (re)significação do local na linguagem do funk carioca. RBLA, Belo Horizonte, v. 9, n. 2, p. 369-390, 2009.
Carvalho, Paulo César. Arte engajada ou arte independente: that's the question! Libertárias: arte e anarquia, São Paulo, n. 2, dez./jan. 1998.
Coletivo 28 de Maio. O que é uma ação estético-política? (um contramanifesto). Vazantes, Fortaleza, v. 1, n. 1, p. 192-200, 2017. Disponível em <http://periodicos.ufc.br/vazantes/article/view/20463/30900>. Acesso em: 15 fev. 2017.
Feltran, Gabriel. Periferias, direito e diferença: notas de uma etnografia urbana. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 53, n. 2, p. 565-610, 2010.
Feltran, Gabriel; Cunha, Neiva Vieira da (Org.). Sobre as periferias: novos conflitos no Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: Lamparina, 2013.
Fischer-Lichte, Erika. Estética de lo performativo. Madrid: Abadas, 2011.
Flor do Asfalto. Blog Okupa y Resiste, [S.l.], 29 set. 2011. Disponível em: <https://goo.gl/eh7Waz>. Acesso em: 22 mar. 2017.
Freire Filho, João; Herschmann, Micael. Mídia, pânico moral e o funk carioca. In: Freire Filho, João; Herschmann, Micael (Org.). Comunicação, Cultura & Consumo: a (des)construção do espetáculo contemporâneo. Rio de Janeiro: E-Papers, 2005. p. 241-254.
Gangsta Rap. Urban Dictionary. San Francisco, 2017. Disponível em: <https://goo.gl/28vxmz>. Acesso em: 18 abr. 2017.
Góes, Laércio Torres de. Contra-hegemonia e internet: Gramsci e a mídia alternativa dos movimentos sociais na web. In: Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação da Região Nordeste, 9., Salvador, 7-9 jun. 2007. Anais... São Paulo: Intercom, 2007.
Gramsci, Antonio. Cadernos do cárcere. Organização de Carlos Nelson Coutinho, Luiz Sérgio Henriques e Marco Aurélio Nogueira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. v. 3.
Hall, Stuart. Sin garantias: trayectorias y problemáticas en estudios culturales. Edición de Eduardo Restrepo, Catherine Walsh y Víctor Vich. Popayán: Envión, 2010.
Herschmann, Micael. O funk e o hip-hop invadem a cena. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2000.
Hikiji, Rose Satiko Gitirana; Caffé, Carolina. Artes da periferia: conflito em imagens, música e dança. In: Feltran, Gabriel; Cunha, Neiva Vieira da (Org.). Sobre as periferias: novos conflitos no Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: Lamparina, 2013.
Kropotkin, Piotr. Palavras de um revoltado. São Paulo: Ícone, 2005.
Lopes, Adriana Carvalho. Funk-se quem quiser: no batidão negro da cidade carioca. Rio de Janeiro: Bom Texto, 2011.
Lopes, Adriana Carvalho. A favela tem nome próprio: a (re)significação do local na linguagem do funk carioca. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, Belo Horizonte, v. 9, n. 2, p. 369-390, 2009.
Martins, Angela Maria Roberti. A rebeldia e a arte dos "malditos" anarquistas. Concinnitas, Rio de Janeiro, v. 1, n. 24, set. 2014.
Mizrahi, Mylene. A institucionalização do funk carioca e a invenção criativa da cultura. Antítese, Londrina, v. 6, n. 12, p. 855-864, jul./dez. 2013.
Rancière, Jacques. O que significa estética. Ymago Project, Lisboa, 2011. Disponível em: <http://www.proymago.pt/Ranciere-Txt-2>. Acesso em: 18 jan. 2017.
Russano, Rodrigo. Bota o fuzil pra cantar! O funk proibido no Rio de Janeiro. Dissertação (Mestrado em Música) — Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015.
Saudino, Leandro; Mageste, Rodolfo. Funkeiros de Irajá promovem "baile de corridor" sem violência. O Globo, Rio de Janeiro, 11 set. 2016. Disponível em <https://goo.gl/LosXuL>. Acesso em: 22 fev. 2017.
Thoreau, Henry David. Desobediência civil. [S.l.]: EbooksBrasil, [1849]1999. Disponível em: <https://goo.gl/WTiAPG>. Acesso em: 22 fev. 2017.
Vergara, Camile. Corpo transgressão: a violência traduzida nas performances do Coletivo Coiote, Bloco Livre Reciclato e Black Blocs. Cadernos de Arte e Antropologia, Salvador, v. 4, n. 2, p. 105-123, 2015.
Vianna, Hermano. O mundo do funk carioca. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1988.

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Derechos de autor 2018 Luana Loria