Resumo
O presente artigo visa discutir de forma crítica e pessoal a produção de literatura dentro das escolas, agente letrador por excelência. Inicialmente é feita uma apresentação acerca dos conceitos de letramentos como prática social, que promove a inclusão social. Em seguida, são apontados diversos exemplos e juntamente com eles questionamentos acerca da negação de direito à literatura dentro das unidades escolares públicas, sobretudo à população negra que dela faz parte, o que contraria à proposta humanizadora do trabalho com a leitura de literatura. Por fim, é apresentada a produção da literatura pelos estudantes como potência de existir no mundo e dizer-se, portanto, enquanto resistência, o que dialoga com o tema do VI Encontro de Leitura e Literatura da UNEB (Universidade Estadual da Bahia), cujo tema central foi Direitos Humanos, Leitura e Literatura: Criar, Existir e Resistir.
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Copyright (c) 2021 Joseane Maytê Sousa Santos Sousa